As violações de dados e os ataques cibernéticos são uma ameaça crescente para empresas de todos os portes, porém são as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) que muitas vezes estão na linha de frente desses ataques virtuais.
No Brasil, assim como em muitos outros países, as PMEs enfrentam desafios específicos quando se trata de proteger seus ativos digitais e dados confidenciais. Mas por que essas organizações são tão visadas?
1. Orçamentos limitados e prioridades divergentes
Uma das razões principais para as PMEs serem alvos tão frequentes de ataques cibernéticos é a falta de investimento significativo em infraestrutura de segurança. Segundo pesquisa da Serasa Experian em 2023, apenas 23% das PMEs brasileiras investiram em segurança cibernética. Essa falta de priorização coloca essas empresas em uma desvantagem significativa em relação aos hackers, que exploram brechas de segurança com facilidade. Enquanto grandes corporações podem alocar recursos consideráveis para proteger suas redes e dados, as PMEs muitas vezes enfrentam restrições orçamentárias significativas, resultando em protocolos de segurança subdesenvolvidos ou negligenciados.
2. Facilidade de ataque e baixo risco para os hackers
Além dos orçamentos limitados, as PMEs são frequentemente vistas como alvos de baixo risco para os hackers. Enquanto grandes empresas contam com medidas de segurança sofisticadas, as pequenas e médias são percebidas como menos capazes de se defender eficazmente. Isso cria um ambiente propício para atividades criminosas, como ransomware e phishing, que podem causar danos significativos. Os hackers percebem as PMEs como alvos lucrativos, pois muitas vezes possuem dados valiosos e sistemas de segurança menos robustos, resultando em um ciclo perigoso onde as PMEs continuam sendo alvos prioritários para os cibercriminosos, aumentando a vulnerabilidade do setor como um todo.
3. Senhas facilmente descobertas
A falta de conhecimento em segurança cibernética entre os funcionários das PMEs é um desafio significativo, levando muitos a escolher senhas simples e fáceis de serem descobertas. Essas senhas, frequentemente baseadas em informações pessoais facilmente encontradas nas redes sociais, representam um risco significativo de segurança. Além disso, a falta de conscientização sobre ataques de phishing torna os funcionários mais suscetíveis a clicarem em links maliciosos ou fornecerem informações sensíveis, facilitando a entrada de malware e comprometendo ainda mais a segurança da empresa.
Em um cenário como esse, como então agir contra o cibercrime? O primeiro passo é adotar uma abordagem proativa para a segurança cibernética. A partir da adoção das estratégias certas, as PMEs podem proteger seus ativos digitais e garantir a continuidade de seus negócios em um mundo cada vez mais digitalizado e interconectado.
Uma das medidas mais eficazes é investir em educação e conscientização. Capacitar os colaboradores para reconhecer e responder a ameaças cibernéticas pode ajudar a mitigar o risco de ataques. Além disso, a promoção de uma cultura de segurança cibernética dentro da organização é capaz de incentivar a adoção de melhores práticas de segurança em todos os níveis.
Embora as PMEs possam enfrentar restrições orçamentárias, estão disponíveis soluções tecnológicas acessíveis e eficazes, como as Plataformas de Centros de Operações de Segurança (SOCs). Elas oferecem uma abordagem abrangente, fornecendo detecção proativa de ameaças, gerenciamento de segurança e serviços de resposta a ataques e uma das formas de conseguir ter acesso a isso é por meio da terceirização de serviços de cibersegurança.
Ao contratar uma empresa especializada em cibersegurança, as PMEs podem acessar expertise e recursos avançados que talvez não estejam disponíveis internamente dentro da organização. Esses serviços podem incluir monitoramento constante de ameaças, atualizações de segurança, gestão de incidentes e resposta a ataques. Além disso, ao terceirizar essas atividades, as PMEs podem obter um nível de proteção mais robusto e adaptável às suas necessidades específicas, sem os custos e complexidades associados à manutenção de uma equipe interna de segurança cibernética. Portanto, a terceirização de serviços de cibersegurança emerge como uma abordagem estratégica e eficaz para fortalecer as defesas digitais das PMEs e proteger seus negócios contra as ameaças cibernéticas
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