31% das empresas brasileiras sofrem danos à reputação após ciberataques, diz estudo

31% das empresas brasileiras sofrem danos à reputação após ciberataques, diz estudo

Quando se fala em ciberataque, muitas pessoas pensam apenas em sistemas fora do ar, dados sequestrados e prejuízo financeiro. Mas existe um efeito colateral, que é mais silencioso e muitas vezes mais difícil de contornar: o dano à reputação da empresa.

Segundo uma pesquisa da Kaspersky, 31% das empresas brasileiras relataram impacto direto na imagem após um incidente de segurança. E esse tipo de consequência costuma durar muito mais do que o tempo que leva para restaurar os sistemas.

Cibersegurança não é só sobre dados. É sobre confiança.

Se uma empresa sofre um ataque e as informações de clientes ou parceiros caem em mãos erradas, o problema vai muito além do aspecto técnico. Mais do que isso, o mercado passa a enxergar uma organização vulnerável, despreparada e, possivelmente, negligente em relação à segurança digital. Como resultado, a percepção negativa cresce rapidamente. Segundo a pesquisa realizada, os impactos são claros:

  • 19% das empresas perderam a confiança dos clientes;
  • 6% viram investidores recuarem;
  • 11% tiveram contratos cancelados ou alianças rompidas.

Além do vazamento ou do sequestro de dados, os ataques cibernéticos revelam o que existe (ou não existe) dentro da empresa, como por exemplo:

  • Processos falhos
  • Equipes despreparadas
  • Falta de resposta rápida
  • Falhas básicas de prevenção

A própria pesquisa da Kaspersky mostra que mais de 1/3 dos ataques no Brasil começam dentro das empresas, por erro humano: clique em links maliciosos, downloads indevidos e falta de cuidado no uso de e-mails corporativos.

Isso reforça uma imagem ruim: de que a empresa não treina seus funcionários nem investe em prevenção. E no mundo corporativo, percepção vale tanto quanto realidade.

Dano à reputação pode ser revertido — mas exige ação rápida

A boa notícia: nem tudo está perdido. Muitas empresas conseguem reconstruir a confiança com o tempo. Mas isso depende da forma como a crise é gerida.

Quem reage com transparência, comunica com clareza e demonstra que aprendeu com o erro tende a recuperar a credibilidade ao longo do tempo. Por outro lado, quem opta por esconder, omitir ou simplesmente empurrar o problema para debaixo do tapete dificilmente consegue se reerguer diante do mercado.

Na Immunity, sempre deixamos claro para nossos clientes: segurança 100% garantida não existe. No entanto, estar preparado faz toda a diferença quando o inevitável acontece. Pensando nisso, separamos algumas práticas que ajudam a preservar a reputação mesmo nos momentos mais críticos:

1. Use tecnologias que detectam e neutralizam ataques antes que causem estrago
Soluções como EDR, XDR ou MDR fazem o trabalho pesado por trás dos bastidores, identificando ameaças em tempo real e bloqueando ações suspeitas antes que causem danos.

2. Treine seus colaboradores regularmente

Grande parte dos ataques começa com um simples clique errado. Por isso, se o time sabe reconhecer armadilhas digitais, o risco de exposição diminui drasticamente. Além disso, o treinamento contínuo é tão essencial quanto qualquer solução de antivírus — e deve ser tratado como parte da cultura da empresa.

3. Tenha um plano de resposta claro
Da mesma forma, quem já possui um protocolo definido consegue agir de forma mais rápida e segura. Com isso, é possível evitar decisões tomadas no desespero, que muitas vezes acabam ampliando o problema — inclusive no aspecto reputacional.

4. Seja transparente na comunicação
Caso o incidente aconteça, fale com clientes, parceiros e imprensa de forma clara e objetiva. Afinal, evitar o assunto ou se esconder só agrava a percepção negativa. O mercado valoriza empresas que assumem a responsabilidade e demonstram comprometimento na resolução do problema.

5. Use inteligência de ameaças para se antecipar
Por fim, não espere ser atacado para começar a agir. Ao monitorar vulnerabilidades, tendências de ataque e setores mais visados, sua empresa ganha vantagem estratégica. Em outras palavras, a proatividade é o que separa quem se mantém forte de quem vira notícia pelos piores motivos.

Segurança é estratégia. E reputação também.

Hoje, mais do que nunca,  a cibersegurança precisa estar na mesa da diretoria. Não como um custo, mas como parte da estratégia de crescimento, confiança e longevidade da empresa.

Na Immunity, trabalhamos com empresas que entendem que a segurança digital é, na verdade, uma proteção ao seu nome, à sua credibilidade e à confiança que levaram anos para conquistar. Afinal, você pode até não controlar todos os riscos. Mas pode — e deve — controlar o quanto sua marca estará exposta se algo acontecer.

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